Casa de Caneiros
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Casa de Caneiros Rua de Caneiros, 4800 Guimarães | ![]() |
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Casa de Caneiros
Imóvel palaciano de linguagem barroca, implantado na área urbana da cidade, foi adquirido, em 1917, por Alberto Cardozo Martins de Menezes Macedo, ascendente dos atuais proprietários e oriundo da Casa de Margaride. Alberto Cardozo Martins de Menezes Macedo foi um dos mentores da contra-revolução monárquica liderada por Paiva Couceiro, corria o ano de 1919, possibilitando o restauro da monarquia por um período de 25 dias.
Com origens nas ruínas de uma construção quinhentista, então pertença de Diogo Afonso Caneiros, e mandada reconstruir, em 1771, por António Joaquim de Probem e Barbosa, foi vendida, em 1911, a duas sobrinhas de Martins Sarmento. Este edifício, de planta em U, encerra-se sobre um pátio resultante da ligação do corpo da habitação ao corpo da capela. Sobre o lintel da porta, numa fachada rasgada por janelas de verga curva, encontra-se a pedra de armas dos Cardozo e Macedo.
Entre 1917 e 1961 (ano em que morre), Dona Arminda Adelaide Baptista de Sampayo dedica o seu tempo à decoração e manutenção do imóvel e à criação do jardim de buxo, por si idealizado. Conta, nesta tarefa, com a colaboração de José Ribeiro de Freitas, artista vimaranense que demonstrou particular apetência para o desenho de interiores e mobiliário.

Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 129/77, Diário da República, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (classificou a Casa de Caneiros).
Decreto n.º 45/93, Diário da República, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (esclareceu que a classificação abrange o jardim a nascente e o muro que o separa do terreiro).
Rua de Caneiros,
4800 Guimarães