Estação Arqueológica da Penha
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Estação Arqueológica da Penha
As primeiras notícias de achados arqueológicos no Monte da Penha devem-se a Francisco Martins Sarmento, ainda nos finais do séc. XIX. As obras que desde essa época e durante a primeira metade do séc. XX foram ali levadas a cabo tiveram um enorme impacto no sítio arqueológico. O processo de florestação da serra, a construção do Santuário e do hotel e a abertura de estradas foi realizado sem qualquer preocupação de preservação do património arqueológico, facto que faz com que os vestígios do povoamento pré-histórico sejam praticamente inexistentes.
Ainda que não se conheça a extensão e o desenvolvimento do povoado, diversos materiais provenientes deste lugar permitem-nos determinar a sua cronologia. A ocupação do povoado da Penha terá ocorrido ao longo de cerca de 2000 anos, entre o Calcolítico e a Idade do Bronze (sensivelmente entre o III e o II milénio a.C.), período do qual conhecemos materiais arqueológicos característicos e um tesouro em ouro. O povoado deveria, numa primeira fase, ser formado por abrigos construídos entre os grandes blocos graníticos, que formam pequenas grutas naturais. Os mais recentes trabalhos arqueológicos permitiram descobrir outras estruturas, nomeadamente um piso de argila que, eventualmente, faria parte do fundo de uma cabana.

Imóvel de Interesse Público
Decreto n.º 39 175, Diário do Governo, I Série, n.º 77, de 17-04-1953.
Portaria publicada no Diário do Governo, II Série, nº 14, de 18-01-1954 (ZEP).
Montanha da Penha