Castro de Sabroso
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Castro de Sabroso S. Lourenço de Sande | ![]() |
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Castro de Sabroso
Nos finais do séc. XIX, quase em simultâneo com o início das explorações na Citânia de Briteiros, Francisco Martins Sarmento deu início a escavações no Castro de Sabroso, localizado a poucos quilómetros daquele outro povoado. Com uma área de pouco menos de três hectares, o povoado era defendido por uma linha de muralha reforçada, em dado momento, por um alinhamento complementar que chegaria a atingir, pelo menos nalguns pontos, os 5 metros de altura.
A ocupação do Castro de Sabroso ter-se-á dado entre os sécs. III e I a. C., não se encontrando aí vestígios de presença romana, ao contrário da vizinha Citânia de Briteiros. Levantam-se hipóteses da sua destruição ter ocorrido durante as campanhas militares de Decimus Iunius Brutus, entre 138 e 136 a.C., coincidindo com um momento de destruição e sucessiva reconstrução, visível na muralha do castro. Deste povoado são conhecidas cerca de 35 casas, na sua maioria de planta circular, conhecendo-se, para além destas, três casas de planta tendencialmente retangular.
Na parte alta do povoado, podem encontrar-se algumas representações de arte rupestre, nomeadamente gravuras de círculos concêntricos, covinhas (fossettes) e representações antropomórficas.

Monumento Nacional
Decreto de 16-06-1910, Diário do Governo, n.º 136, de 23-06-1910.
S. Lourenço de Sande