Arte Pública no Bairro C
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- Arte pública
Arte Pública no Bairro C
Nas últimas décadas, Guimarães procurou alicerçar a sua visibilidade internacional num conjunto de projetos estratégicos, de médio e longo prazo, capazes de potenciar processos de regeneração urbana, valorização do património histórico edificado e potenciação do tecido de indústrias criativas, através de programação e criação contemporânea.
Neste contexto, o caráter plural da arte pública converte-se numa importante estratégia de aproximação entre o sujeito e o mundo, consignando uma melhoria qualitativa do ambiente natural e do nível cultural da sociedade, possibilitando uma experiência coletiva de convivialidade ética e da fruição estética.
A indiscernibilidade entre a obra de arte pública e o espaço urbano (e respetiva dissolução no espaço) revela um conjunto de questões onde a distinção entre os espaços interno e externo, individual e coletivo, privado e público, se esvanece. A arte nos espaços públicos é simultaneamente meio de reflexão e lugar.
A raia territorial onde o Bairro C se estabelece, assume-se como um espaço para inovação e experimentação, quer do ponto de vista tecnológico, quer de novas estéticas e linguagens artísticas, oferecendo novas leituras sobre a relação entre a cidade, a criação artística e a comunidade.
As intervenções de OKER, Contra, Draw, The Caver funcionam como catalisadores para a construção de um "laboratório social permanente, com ideias capazes de transformar o espaço e a Cidade". A instalação artística Urban Light Garden, feita com materiais recicláveis e luzes de média intensidade, pretende despertar o interesse dos transeuntes para a existência de percursos pedonais alternativos no tecido urbano, e realçar o ecossistema presente no curso urbano da ribeira de Couros. As quatro performances-récita do projeto “Contar Poetas” despertaram a voz da contemporaneidade literária e permitiram um contacto de proximidade com a comunidade. A intervenção multimédia “Encontro Expansão” inscrita nos Tanques de Couros, junto da Fraterna, revisitou a temática Lugares de Memória. A iniciativa “Quarteto de pincéis para uma tela só” abriu a janela panorâmica para este universo onírico e artístico onde o diálogo com a comunidade se enraíza no processo criativo.
A arte nos espaços públicos é simultaneamente meio de reflexão e lugar.




