Ricardo Pereira
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Ricardo Pereira
Ricardo Pereira (Rio), nasceu em Guimarães em 1979, cidade onde reside atualmente.
É em Artes Plásticas – Pintura (pré-Bolonha) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Desenvolvendo um trabalho multifacetado, o núcleo plástico do seu trabalho centra-se na pintura, numa procura do âmago da condição do ser social, evidenciando os seus absurdos, os seus dramas e os seus paradoxos, num contexto permanentemente em transformação. Este trabalho, de caráter figurativo deixa-se condicionar por uma espécie de “neo pop” cuja Imagética está enraizada nos mass media (BD, cartazes, revistas e internet) e pela exploração do corpo e do ideal de beleza social, acrescentando uma atitude irónica e mordaz na procura de soluções…
“O meu trabalho assume uma dimensão figurativa. Sempre em torno do ser humano e das suas inquietações, paradoxos, hábitos e lutas internas, procuro retrabalhar velhos pensamentos/temas com um novo olhar”.
Simultaneamente, tem desenvolvido junto das comunidades educativas por onde tem passado, projetos artísticos colaborativos orientados para uma reflexão sobre o impacto ambiental das ações humanas no ambiente.
Além das exposições em que participa, e que realiza desde 1996, desenvolve outras atividades artísticas das quais destaca a conceção e realização de cenários/ambientes para diversos eventos temáticos, bem como ilustração, caricatura e retrato:
2017- Conceção e execução do mecanismo de cena para o espetáculo “Viagens pela minha terra”, produzido pelo Grupo Ribadouro e apresentado na Casa da Música do Porto;
2013 – Artista convidado pelo CICP (Associação Cultural) para a pintura de um mural no âmbito do projeto ‘Constelações’ da Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012;
2012- selecionado para a Residência Artística da Fundação Bienal de Cerveira na área da Banda Desenhada;
2010- ilustração para a capa do catálogo da exposição “Capas da revolução”, produzida por Hugo Castro e com o apoio da Associação José Afonso;
2011- Orientação do “Curso de Iniciação à Pintura” na ‘A Velha-a-Branca’ - Estaleiro Cultural, Braga;
1994/95 - Participação no espetáculo teatral “O Reino de Prestes João” pela companhia teatral ODITE (Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral), sob a direção do encenador Moncho Rodrigues, desempenhando as funções de ator e de construção de figurinos e adereços.
No que respeita a reconhecimentos, há a salientar o Prémio Aquisição da III Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde (2003); Prémio de Desenho atribuído pela Associação dos Antigos Estudantes do Liceu de Guimarães (1997); Primeiro classificado no Concurso de Artes Plásticas “Resíduos sólidos urbanos e o ambiente”, I Encontro de Educação Ambiental do Vale do Ave (1997); Primeiro classificado no concurso de cartaz “25 de Abril”, Câmara Municipal de Guimarães (1996); Terceiro classificado no concurso de cartaz “25 de Abril”, Câmara Municipal de Guimarães (1995).
Recentemente esteve representado na exposição coletiva “Reflexões Temporais”, no ex-Convento das Dominicas em Guimarães (2023), na 4ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE GAIA, e desde 2022 e a atualidade tem sido convidado para a pintura de vários murais alusivos a personalidades notórias da cultura e do desporto na cidade da Trofa.